Uma breve reflexão sobre Sustentabilidade,
nos dias atuais, o assunto reflete em nossa sociedade, mas, ainda que
seja importante defender atividades pontuais como reciclagem da água e
insumos, reaproveitamento do lixo, redução dos gases nocivos
à atmosfera e produção de combustíveis alternativos, entre muitas
outras, é preciso articular, desde já, processos educativos que
possibilitem uma mudança radical no olhar da humanidade em relação ao
seu ambiente, algo que exige novas maneiras de educar.
Se aceitamos o
fato de que as sociedades que temos são resultado direto dos níveis
educacionais que alcançamos, então não há como fugir da dura realidade
de que para refrearmos a degradação do planeta é preciso repensar os
modelos educacionais. E com urgência.
Por essa razão, é preciso
ampliar a abrangência do conceito de sustentabilidade para muito além
das fronteiras ambientais, levando-o até onde ele realmente é decisivo,
ou seja, na articulação de uma Educação para a Sustentabilidade.
Entretanto, a Educação para a Sustentabilidade não significa, apenas,
ensinar os estudantes a promover a coleta seletiva de lixo ou a cuidar
bem do jardim de casa e da escola. Para muito além disso, a Educação
para a Sustentabilidade exige que os alunos aprendam a pensar por si
próprios, desenvolvendo o espírito crítico necessário ao melhor
desenvolvimento social.
Hoje, os índices de aprendizado no Brasil
evidenciam com enorme clareza o fato de que nossa Educação é tudo menos
sustentável, pois os estudantes deixam a escola sem terem aprendido o
que se esperava que aprendessem. Esta visão imediatista da Educação, que
se preocupa extremamente com indicadores como alunos matriculados,
número de escolas e quantidades de livros, precisa adotar como principal
referência a questão da aprendizagem, pois este é o único dado que
realmente importa quando falamos de Educação.
Algumas atitudes ambientais fazem toda a diferença na formação de um cidadão que precisa de um planeta para nele sobreviver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário